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25

Não há forma de passar pela data, 25 de Abril, sem sorrir. 

Em Liberdade.

Abril.jpg 

41

Quarenta e um anos a viver em Liberdade, em Portugal.

E se em vez de quarenta e um anos em Liberdade tivessem sido quarenta e um anos sem Liberdade?

23

Foi em Abril que o YouTube surgiu: uma brincadeira de amigos partilhada em Liberdade com o mundo, no dia vinte e três.

10

Desde 2005 que o YouTube é a maior imagem do mundo em Liberdade.

 

Viver assim é ter sorte.

VIVA a Liberdade.

 

Leia aqui uma reportagem do JN sobre os "10 anos de Youtube" e um trabalho do Dinheiro Vivo dedicado à "Profissão: youtuber..." 

http://www.jn.pt/Reportagens/interiorhtml.aspx?content_id=4526749

http://www.dinheirovivo.pt/buzz/interior.aspx?content_id=4531365&page=-1

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publicado às 18:54

Somos livres. A viver. A dizer.

O hábito de agora foi o proibido de outrora!

É bom acordar assim, 40 anos depois do primeiro 25 de Abril de 1974...

Da coragem dos Capitães da revolução, que ajudaram um povo a sorrir com uma flor no cano da espingarda- Obrigado!

O coração da Liberdade tem que ser melhor que o nosso:

- é no tanto bater que bebe o sangue para bater Sempre. Para Sempre.

 

O 25 de Abril está feito.  

Democratizar, Descolonizar, Desenvolver.

Tudo feito.

E como é diferente para melhor o Portugal presente!

Como foi possível fazer tanto em tão pouco tempo?

Podemos e devemos comemorar, assinalar, recordar, homenagear, mas a olhar em frente.

 

Hoje Portugal, 40 anos depois, enfrenta outros desafios: 

- a Demografia, o Desemprego, a Desertificação, o Endividamento, o Empobrecimento...

- a rede, as novas tecnologias, os novos valores, o novo Ser, o novo Viver...

E precisamos de associar à Liberdade... a Justiça!

 

Para um instante de inspiração, importa olhar o cravo e recordar as palavras imortais de Sophia e de Alegre:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Somos livres. De Viver. De dizer.

Como a gaivota que voava voava....

 

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publicado às 11:37

A CRISE DA LIBERDADE

 

«Existe uma crise das democracias que ultrapassa muito o problema da crise económica.

Nos anos 40 do século passado só 11 países eram livres. Mesmo após o 25 de Abril de 1974 (considerado o início da terceira vaga democrática), as democracias eram largamente maioritárias. Com as alterações na Grécia e em Espanha, logo seguidas de várias outras na América latina, na Ásia, em África (com a extraordinária transição que Mandela impôs) e, sobretudo, após a queda da URSS, a democracia parecia ser o futuro risonho do mundo..

No ano 2000, a Freedom House, um instituto americano, estimava que 63% dos países do mundo (120) eram pelanamente democráticos.

Mas de 2000 para cá assiste-se a uma regressão. A revista "The Economist" ( http://www.economist.com ), que dedica esta semana um longo ensaio à questão, revela que a mesma Freedom House reconhece que 2013 foi "o oitavo ano consecutivo em que liberdade global declinou."

Quais as razões para este retrocesso? É sabido que as democracias, mesmo em crise, permitem níveis de vida, de realização, de felicidade muito superior às ditaduras ou às democracias disfarçadas, tipo Venezuela, Angola ou Rússia.

Há razões que ultrapassam largamente a ideia que gregos (Séc. V a.c.) e iluministas (Séc. XVIII) tinham as virtudes democráticas. Uma sondagem na Rússia revela que quase 80% prefere uma economia forte a uma boa democracia. Largas camadas da população, mesmo nos países mais desenvolvidos, dão primazia à segurança e não à liberdade. A própria mística democrática da liberdade dissolve-se. Também a demagogia contribui para o desgaste das democracias ao associar a ideia de liberdade apenas e só a uma melhoria das condições de vida e ao constante alargamento de direitos (sem correspondentes deveres) para todos.

A demagogia é um bom terreno para alardear maus exemplos que, como a "má moeda", expulsa do palco os bens intencionados, omitindo que muitos dos escândalos tornados públicos só o foram porque vivemos em liberdade. Muitos ditadores parecem mais "sérios" e "amigos do povo" porque impõem censura e propaganda falsa e descarada.

Insidiosamente, os inimigos da democracia afirmam-se. As armas não são iguais nem justas porque as democracias, ao contrário dos regimes autoritários, reconhecem os seus falhanços e derrotas.

Desta caldo resulta um divórcio progressivo entre povo e elites que vai matando a democracia.»

 

Este texto, aqui reproduzido quase na sua totalidade, é assinado no jornal Expresso (1 março de 2014) por Henrique Monteiro.

Os destaques a bold são da N/ autoria.

Este texto provoca as seguintes questões:

 

- Liberdade ou Segurança (mais) assegurada e Economia (mais) saudável? Democracia ou Regime Autoritário?

  

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publicado às 12:05

«Demo-dura» ou «Dita-cracia»

 

A interrogação mantém-se. E alarga-se.

São cada vez mais aqueles que se interrogam.

 

No dia 12 de Julho, José Miguel Júdice, no Jornal de Negócios, partilhava com o mundo uma nova terminologia, «Demo-dura» ou «Dita-cracia» que, para além da originalidade, sustentava de forma particularmente assertiva.

Júdice diz que «Houve pessoas que mandaram em Portugal, mas quase sempre em ditadura. Não samemos mandar em democracia. Não tivemos tempo de aprender e não escolhemos dirigentes capazes. Mandar em democracia é mais difícil.»

O advogado recorda que «Salazar...sobreviveu porque (a ditadura) é um regime que se adequa a uma sociedade arcaica. Toma conta e desresponsabiliza-nos. Podemos sempre dizer que a culpa é deles. Temos uma sociedade que gosta do autoriarismo. Somos impotentes como povo.(...)as sociedades arcaicas exploram o medo.(...)A coragem em Portugal é considerada uma coisa dos inúteis. O egoísmo é outra característica das sociedades arcaicas. As pessoas são manhosas, cautelosas, não confiam.»

«A liberdade é um valor a que os portugueses não dão muito valor. Não gostamos da liberdade, gostamos de anarquia.», diz Júdice que se junta aos que entendem que existe um conflito entre democracia e liberdade: «A democracia mata a liberdade, muitas vezes. E a liberdade muitas vezes não quer a democracia.(...)Historicamente vem do grande conflito entre Montesquieu e Rousseau. As origens de todos os totalitarismos, nazismo, o fascismo, o leninismo, estão no Rousseau. Toda a liberdade vem do Montesquieu.»

Júdice diz o que pensa: «Precisávamos de acabar com estes partidos. Era preciso haver um golpe...uma revolução...» 

 

No dia 3 de Agosto, Pedro Arroja, no Expresso Economia, defendia que «A proibição dos partidos será a primeira medida para restaurar Portugal. Mas, não a extinção da democracia que evoluirá para um modelo diferente. Como o nome indica, os partidos servem para partir a comunidade e são uma versão laica das seitas do protestantismo religioso. Em Portugal os partidos surgiram depois da revolução liberal de 1820 e lançaram logo o país numa guerra civil. A única fase de prosperidade económica, estabilidade e unidade nacional foi quando os partidos estiveram proibidos. Os partidos só causam ruína e miséria. Esta classe política que nos levou a o desastre não pode continuar, precisamos de pessoas novas. Os políticos vivem num mundo só deles e fora da realidade.»

O economista, gestor de fortunas que acredita em milagres e que diz que «a fé é o último acto da razão», defende como novo modelo algo baseado n´ «a eleição do Papa...O colégio representativo, com pessoas que se distinguem pelo mérito e sabedoria...tem democracia, sim, mas não votam todos...é uma elite seleccionada em função da idade do mérito, assente em homens maduros, homens de julgamento.»   

 

Democracia? Ditadura? Demo-dura ou Dita-cracia?

 

 

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publicado às 15:45

2013: 25 de Abril de 1974 - 39 anos

 

Liberdade, liberdade

Abre as asas sobre nós

E que a voz da igualdade

Seja sempre a nossa voz

Liberdade, liberdade

Abre as asas sobre nós

E que a voz da igualdade

seja sempre a nossa voz

 

O que será o amanhã

Como vai ser o meu destino

Já desfolhei o mal-me-quer

Primeiro amor de um menino

E vai chegando o amanhecer

Leio a mensagem zodiacal

E o realejo diz

Que eu serei feliz

Sempre feliz

 

Como será o amanhã

Liberdade, liberdade

Responda quem puder

Abre as asas sobre nós

O que irá me acontecer

E que a voz da igualdade

O meu destino será Como Deus quiser

Seja sempre a nossa voz

 

A cigana leu o meu destino

Eu sonhei Bola de cristal

Jogo de búzios

Cartomante

Eu sempre perguntei

O que será o amanhã

Como vai ser o meu destino

Já desfolhei o mal-me-quer

Primeiro amor de um menino

E vai chegando o amanhecer

Leio a mensagem zodiacal

E o realejo diz

Que eu serei feliz

Sempre feliz

 

(Excerto da letra da música Liberdade, liberdade/O Amanhã de Simone Bittencourt De Oliveira, editada em 1990)

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publicado às 15:51

"Grândola"

 

De memória sei que Agustina um dia disse: muita gente escreve pelo facto de não ter lido, que o que agora escreve, já foi escrito.

De memória sei que um dia alguém disse: a canção é uma arma.

Aqui partilho o que já foi escrito por outros, motivados por uma canção usada como arma de protesto.

Esta partilha, mais não é do que um manifesto do gosto em escrever o que gostava de ter sido eu a escrever, em primeiro lugar.

 

Ricardo Costa, hoje no Expresso:

«...

Mas a democracia tem regras básicas que devem ser cumpridas. E a política tem regras não escritas que estes movimentos sociais não percebem. Quanto mais radicais forem. menos apoiantes têm.E acabam sozinhos a cantar...»

 

Miguel Sousa Tavares, hoje no Expresso:

«...

Pessoalmente, acho lastimável que se ande a banalizar o «Grândola» em cada ajuntamento de cidadãos convocados pelas redes sociais. Acho lastimável os ajuntamentos e arruaças ad hominem (que, aliás, são bem piores quando feitos nas tão louvadas redes sociais). E claro que acho que todos têm direito a falar, mesmo que não tenham nada de sério para dizer. Mas, infelizmente, há muitos portugueses que pensam que a democracia não é a liberdade, mas o bem estar - e por isso é que uma maioria deles se declara "desiludidos com a democracia" (não foi por acaso que vivemos 50 anos em ditadura).

Dito isto, também não caio na onda de legitimização do ministro...por via do martírio. ...»

 

Como fazer cumprir regras numa democracia de desiludidos, falidos e confundidos?

 

  

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publicado às 21:46


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