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Já se vê o fim.

O Verão está a chegar ao fim.

E quase que chegava ao fim sem uma daquelas modas "silly" e inofensivas que num instante viral tocam a todos.

balde gelado foi a moda deste verão super fresco de 2014. Tudo certo.

E se cada balde gelado tivesse uma etiqueta, uma "label", como se diz no marketing?

Seguem-se sugestões para etiquetas- uma etiqueta um balde gelado.

 

- Já existem mais cães do que crianças nas famílias portuguesas.

- Portugal perdoou 3,3 mil milhões a Angola.

- Marinho e Pinto: vai abandonar o PE dentro de um ano; vai receber o vencimento que considera «vergonhoso» por ser pobre e precisar de dinheiro; abandonou o MPT e vai formar um partido novo; não entregou no prazo legal a declaração de rendimentos ao Tribunal Constitucional.

- Eduardo Gageiro: 79 anos, um dos melhores fotojornalistas portugueses de sempre, vive com um linfoma e uma reforma de 400 Euros! Tem que vender livros e fotografias para sobreviver.

- Neoliterais: bando de indignados da net, pessoas que já perderam a capacidade de captar uma mensagem ambígua, complexa e trágica e que ameaçam a qualidade do discurso em espaço público. 

- Na praia, os Espanhóis são muito menos, mas muito menos, smartphones dependentes do que os "tugas" e As "tugas".

- «Não ponha aí o Salazar!» (frase ouvida no Algarve de compradora para vendedora do jornal Expresso, referindo-se a um volume do livro grátis dedicado a Salazar de Francisco Ribeiro e Menezes)   

- No 1º semestre de 2014, mais de 3 milhões de portugueses acederam a "sites" de rádio a partir de computadores pessoais.

 

...talvez para ouvirem que, mesmo sendo Verão, O Tempo Não Pára....

 

  

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publicado às 16:18

Emído Rangel

13.08.14

Emídio Rangel (1947-2014)

Tinha 66 anos. Fundador da TSF e antigo director-geral da SIC e da RTP ajudou a revolucionar a rádio e a televisão em Portugal.

 

Rangel começou a sua vida profissional na rádio, em Angola na década de 60. Veio para Portugal já depois do 25 de Abril, formou-se em História. Esteve 12 anos na Radiodifusão e em 1988 fez parte da equipa fundadora da TSF.

Com o lançamento da televisão privada, Francisco Pinto Balsemão convida-o para director de Informação da SIC. Ali, acumulou depois também as funções de director de programas e assumiu o cargo de director-geral. Levou o canal à liderança das audiências num caminho fulgurante, chegando mesmo a mais de 50%.

Em 2001, passou para a RTP, para exercer funções também como director-geral. Acabou por sair no ano seguinte, regressando à rádio, como consultor da TSF, para desenhar o relançamento da estação noticiosa.

 

Desde então integrou diversos projectos, boa parte deles para Angola, e em Portugal esteve na preparação de uma das propostas para o quinto canal em sinal aberto que deveria ter sido lançado com a TDT – Televisão Digital Terrestre.

 

CRIADOR, VISIONÁRIO, INOVADOR, REVOLUCIONÁRIO! Há homens assim. Depois de passarem por aqui nada volta ser como dantes. E, quando assim é, valeu a pena ter vivido e obriga a que cada um de nós diga «Obrigado».

(o autor deste blog teve a felicidade de privar com Emídio Rangel e, ainda que recorrendo a lugares comuns, atreve-se a qualificar a perda de Rangel para a Rádio e Televisão em Portugal, no mesmo patamar das perdas de Eusébio para o futebol ou de Amália para o fado: Pessoas únicas, irrepetíveis.)  

 

 

Dito...

Recentemente, o historiador José Pacheco Pereira disse que “quando se fizer a história do jornalismo em Portugal”, além de Vicente Jorge Silva, nela teriam lugar de destaque Francisco Pinto Balsemão e Emídio Rangel.

Francisco Pinto Balsemão diz lamentar a perda de Emídio Rangel e "sublinhar o papel fundamental que teve na história da rádio e da televisão privadas em Portugal, nomeadamente na construção da SIC".

David Borges, antigo director da TSF, disse aos microfones da rádio que Rangel não foi apenas o fundador, mas sim o “criador”. Porque foi ele quem a “desenhou na sua cabeça e depois concretizou. Ao criar a TSF desenhou um novo paradigma da comunicação portuguesa.”

O jornalista recorda-o como uma pessoa “muito à frente do seu tempo” e diz que o fundador da TSF funcionava com base “em duas coordenadas”: como abordar um assunto que ainda não tenha sido falado ou como fazê-lo de forma diferente.

“Há um momento antes e um momento depois de Emídio Rangel” na comunicação social em Portugal, afirmou José Fragoso, antigo director da TSF àquela rádio, que está hoje a fazer uma emissão especial sobre o seu criador. O jornalista, que já passou também pela SIC, RTP e TVI com cargos de direcção de informação e de programas, considera Rangel um “visionário”, o “acelerador de partículas contra o cinzentismo da comunicação que se fazia em Portugal e contra o monopólio das rádios”.

Destaca o “carácter inovador” que Rangel imprimiu à TSF e depois também na informação da SIC, poucos anos depois. E lembra a iniciativa de enviar jornalistas para cenários de conflito e para grandes acontecimentos internacionais quando o resto da comunicação social estava ainda mergulhada num “atavismo”. Uma “vontade férrea de estar onde a coisa acontecia” que a TSF sintetizava na sua assinatura sonora “Vamos ao fim da rua, vamos ao fim do mundo”.

Numa nota no site da Presidência da República, Cavaco Silva lembra o “largo percurso profissional” de Rangel, cujo nome fica “ligado aos novos rumos do audiovisual em Portugal, tendo marcado com o seu exemplo várias gerações de jornalistas”.

O actual director-geral de Conteúdos da RTP, António Marinho, destacou na RTP Informação a capacidade de liderança de Rangel, um homem “muito sanguíneo” que “revolucionou completamente a comunicação social, quer na rádio, quer na TV”.

 

Fonte: vários

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publicado às 17:30

2013

30.12.13

Em 8 de Janeiro de 2013, foi aqui escrito o que segue:

 «2013 é o ano do tudo!

Tudo pode acontecer. Tudo temos que fazer. Tudo devemos dar, tudo, do todo que é cada um de Nós.

Para tudo temos que estar preparados!

Que seja o ano do Tudo que queremos!»

 

Não foi, não foi o ano do Tudo. Definitivamente. Aliás, fica até a sensação que faltou qualquer coisa, não importa se boa se má, mas faltou! 

Foi um ano muito difícil, duro e triste, para (quase) todos, em Portugal.

Foi um ano estranho! Já lhe chamaram «Ano improvável».

 

A seguir, partilhamos alguns olhares do ano de 2013 para memória futura:

 

- Figura Internacional: Papa Francisco (Jorge Bergoglio).

No mundo de hoje, acelerado, fragmentado, instantâneo, um homem  que fez "uma revolução" para melhor. Francisco é hoje no mundo "uma unanimidade", algo que parecia impossível dizer de um homem, de um homem da Igreja. E não tem receio de sorrir.

 

 

- Palavra do ano: Irrevogável. Autor: Paulo Portas. (Irrevogável? Não era...)

 

- Figura Nacional (a trabalhar lá fora): Cristiano Ronaldo. Mesmo que não ganhe a «A Bola de Ouro», o ano foi de ouro para o Português mais famoso de sempre em todo o mundo. E "obrigou" Portugal a voar para o mundial do Brasil em 2014. Vale milhões.

 

- Figuras Nacionais (a trabalhar cá dentro): O Empreendedor e o Empregado. Coragem, Loucura, Resiliência e Paixão...pelo que se faz e pelo País.

 

- Figuras Regionais do ano: Rui Moreira (Norte, Porto) e José Carlos Alexandrino (Beira Interior, Oliveira do Hospital) 

 

- Acontecimento Internacional (a ver daqui): Moçambique voltou aos tiros, aos raptos, à guerrilha. Um dos países mais pobres do mundo, pegou logo nas armas quando lhe disseram que lá longe, pode, afinal, vir a ser rico. E muitos Portugueses pegam na mala para vir embora... 

 

- O mentiroso do ano: Lance Armstrong. Sete Tours. Sete vitórias. Sete vezes dopado. A mentira chocante, revelada na 1ª pessoa no show de Ophra. 

 

- Acontecimento Nacional: Emigração. Saíram mais do que nasceram, como nunca tinha acontecido. Saíram tantos como os tantos de outros tempos maus. Saíram novos e cheios de saber, o que também nunca tinha acontecido. Se aqui não é possível sonhar.... 

 

- .................... : Tribunal Constitucional.

 

- Negócios do ano: PT/OI e ZON/OPTIMUS. Num ano em que Portugal continuou a ser "vendido" a preço de saldo, acontecem fusões de milhões a falar português no topo da lista mundial, onde se encontram outros nomes como Microsoft/Nokia e outros nomes...de Angola.

 

- Empresa do ano: MOTA-ENGIL. Em mais um annus horribilis para a construção nacional, chega a ser de fina ironia que seja uma empresa do sector a brilhar! África (Internacionalização), Resultados, Bolsa de Londres - Um feito! E Mota ainda levou para casa o prémio da Exame "Excelência na Liderança"...   

 

- O problema dos anos passados, deste ano, do próximo ano e dos anos seguintes: A Dívida.

 

- O FIM do ano: Nelson Mandela.

Talvez tenha partido o melhor de todos Nós.

 

- Música: muitas para ouvir no Spotify. Para ouvir a toda hora, em todo lado em tudo que é gadget. Faz de cassete, de disco, de cd, de pen...e de Rádio. Na rede e em rede.

(falta um Livro e um Filme: a cultura sofreu muito em 2013!...)

 

- O "media" do ano: Expresso. 40 anos de vida assinalados de forma brilhante, cuidada e profissional em registo omnicanal e muito digital.

 

- O "opinion maker" do ano: Pedro Santos Guerreiro.

 

- O nome nacional mais googlado: Erica Fontes, actriz porno.

 

- A gaffe do ano: a Selfie de Helle (Dinamarca), Obama (EUA) e Cameron (Inglaterra) no funeral de Mandela.

 

- Mais olhares: falar de insolvência sem sobressalto; ver o desemprego como sendo "natural"; a austeridade como modo de vida; tudo low cost, com (grande desconto) ou mesmo grátis...se for na net; a Troika e a perda de soberania... para os Mercados e para a Alemanha; a recessão que partiu e o crescimento que não chegou, nunca (mais) chega!;a resignação à vidinha com ou mais ou menos Relvas, Gaspar e/ou direitos adquiridos; mais vazio, mais pobre, mais velho...e mais e mais cortes e impostos.

E um derradeiro olhar, tão verdadeiro como cruel: Portugal não tem dinheiro.

2013 está visto.  

 

(Olhares de 2013, divulgados parcialmente em ca§h resto z€ro/rádio, segunda-feira 30 de Dezembro, em Rádio Boa Nova FM 100.2 e radioboanova.com)

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publicado às 01:53

Angola

18.10.13

Angola tem mercado.

 

Angola tem trabalho.

 

Angola tem recursos.

 

Podemos não gostar, podemos não concordar, podemos....não podemos!

 

Portugal está fa-li-do. Um país falido pode pouco. Ou nada.

 

Políticos a "brincar" e a misturar a política com a justiça, podem entornar o caldo...

 

E a quem pode sair cara a "brincadeira"?

Pois, aos que fazem!

Aos milhares de Portugueses e de empresas Portuguesas que (re)fazem a vida em Angola.

 

Muito se lamenta.

 

 

 

(opinião emitida em ca$h resto z€ro/rádio, terça-feira, 15 de Outubro de 2013, 18:30, em Rádio Boa Nova FM 100.2 e radioboanova.com )

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publicado às 16:49


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