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Para ser claro, importa ser breve.
A linguagem que utilizamos é bem conhecida do visado. Sim, Ele sabe bem que a melhor defesa é o ataque.
Não é que Ele precise de defesa ou que mereça ser atacado. Mas exerce um cargo político e o exercício implica muitas vezes lidar com a incerteza dos resultados e da avaliação dos mesmos, por aqueles que Ele chama “o meu povo”.
Vamos então por aí. Primeiro o ataque que é para ser melhor a defesa.
Ele podia ter recusado falar com a jornalista da TVI. Recusava. Não se expunha.
Ele podia ter descarregado toda a responsabilidade na Ana Abrunhosa, a Presidente da ccdrc, e apresentava-se como mais uma vítima da desgraça, qual Presidente desgraçado.
Ele podia ter lido os sinais do momento e não condecorava a Senhora Professora no feriado de 7 de Outubro, como se a outra Ana lhe tivesse filmado o estado do sitio em estado de sítio.
Poder podia, mas não era a mesma pessoa.
Poder podia, mas se fosse assim talvez não tivesse somado sempre mais votos na eleição seguinte, e de forma esmagadora.
Sim, já estamos a iniciar a defesa.
O que é melhor? 1- um Presidente taticista, cata-vento, sem coluna, escondido, não solidário e atleta do perfeito conveniente e do disponível quando-dá-jeito; 2- ou o Presidente autêntico, humano imperfeito, vertical, amigo-do-seu-amigo, voluntarioso, assumido, emocional e presente?
Eu não tenho qualquer tipo de dúvida nesta matéria: o meu 1 é o 2!
E o 2 é Ele, José Carlos Alexandrino, Presidente do Município de Oliveira do Hospital.
É sempre preferível um Homem “sem ajuste-direto” do que um “direto-ajustado”.
Vitor Neves
ps: - para registo: por circunstâncias da vida, não falo com José Carlos Alexandrino há meses, mas conheço-o há anos. Muitos.
(publicado no jornal Folha do Centro, 18 de Outubro de 2018)
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