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Não há dinheiro.
Não é o fim, mas deve ser o princípio.
O princípio de tudo: de tudo que se quer, de tudo que se pode, de tudo que se deseja, de tudo que se promete, de tudo que se pensa.
O peso da dívida é imenso, limitativo.
Tanto faz virar para a esquerda reunida como para a direita coligada, temos a dívida que não deixa dúvida: condiciona, tira espaço...não há muito onde por a mão.
O fardo da dívida é pesado, público e privado, generalizado.
O futuro de Portugal, seja perto ou longe, pouco depende de quem governa, pela idiossincrasia da nossa economia (gera pouca riqueza, pequena e com défice de produção "per capita") e pela imensa dívida, espécie de poço da morte que obriga a um haja coração constante e desgastante.
Temos que ter uma ideia de futuro, uma estratégia para o país, que não pode passar por baixar a exigência e o rigor, e tem que passar do fracturante moderno e imediato, por ser tanto, o tanto que temos para pagar.
Não podemos cair no endividados-condenados-desnorteados-coitados; temos que sair do endividados, pelo foco no conhecimento, no trabalho, na inovação, com senso e personalizados.
O mundo está cada vez mais difícil de governar, de equilibrar. Tal como a vida. Portugal faz parte do mundo e da (nossa) vida...e está só um bocadinho pior!
Políticos maniqueístas, suportados em divisões exacerbadas e em pequenos grandes ódios, podem transformar este nosso pior, liderado pela dívida, na nossa tábua de salvação (sonho?) para um futuro melhor: não dependemos deles, dependemos de outros, dependemos de fora.
Nem os da esquerda serão a perdição, nem os da direita foram ou serão a salvação.
É a dívida que nos mata. É a dívida que temos que matar.
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