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Quando ser Partido por definição, passa a estar partido como maldição: eis o PSD de Oliveira do Hospital.
Desde que Mário Alves e José Carlos Mendes partiram o PSD ao meio, nunca mais o Partido partido voltou a ser Partido inteiro.
A história recente do PSD local é um recheio de capítulos de guerras e guerrinhas, de entradas e saídas, de abandonos, de demissões, de zangas, de desistências e maledicências.
E agora a Cadeira! A Cadeira Vazia no debate politico mais visto e ouvido de sempre em Oliveira do Hospital.
Como foi possível?
Alguém devia ter dito a João Paulo Albuquerque que, em democracia, nunca, mas nunca se deixa a Cadeira Vazia.
Aquela Cadeira Vazia vai ficar para sempre na memória política de Oliveira do Hospital.
Sim, Oliveira do Hospital, que tanta vitória tem dado ao PSD, não merecia aquela Cadeira Vazia.
Uma enorme perda, pela ausência; uma absoluta e profunda tristeza, pelo acto e pelo facto.
Independentemente do que aconteça na noite eleitoral autárquica de domingo, o facto das eleições locais de 2017 já tem fotografia: A Cadeira Vazia.
E o que é que era bom que acontecesse no próximo domingo?
Como não acreditamos nas apregoadas virtudes de governar em minoria, desejamos que José Carlos Alexandrino ganhe com maioria, por ser o melhor de todos os candidatos. Mas nada de 7-0! É preciso oposição!; e desejamos que Nuno Alves chegue à vereação, pela sua coragem e disponibilidade, pela sua honestidade democrática, pela sua urbanidade.
Domingo, vamos votar. E depois conferimos o sortilégio dos Nossos desejos.
Vitor Neves
(publicado no jornal Folha do Centro, 27 Setembro de 2017)
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