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Oscar Niemeyer morreu aos 104 anos e mesmo pertinho de chegar ás 105 primaveras.
O arquitecto das curvas que um dia disse ao mundo que nem tudo tinha que ser em linha recta.
Talvez o mais belo arquitecto do mundo, perante o qual o mundo se curvou, como bem elucida o Pritzker que recebeu em 1988.
E nunca deixou de ser um homem normal, humilde, imperfeito.
Comunista, libertário. Fumava charutos e cigarilhas, bebia o seu chopinho na esplanada onde comentava as moças bonitas.
Teve bisnetos e trinetos, e depois dos 90 e tal anos organizou o seu segundo casamento...com a secretária.
Detestava aviões, mas deixou "curvas" pelo mundo - incluindo Portugal! Trabalhava em Copacabana e construíu Brasília.
Trabalhou sempre.
Talvez "O Arquitecto" fosse uma boa inspiração para as nossas «freguesias», agora que vão ser(?) menos 1176 e vamos ter menos 20 000 autarcas.
A melhor solução nem sempre se atinge pela linha recta. Ás vezes é preciso fazer umas curvas.
Como sempre fazem falta homens da grandeza de Niemeyer.
(Opinião editada em ca$h resto z€ro/Rádio, sexta-feira, 7 de dezembro de 2012, 18:30, em rádio Boa Nova/100.2 e radioboanova.com)
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