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Miguel Esteves Cardoso, grande caneta que marcou gerações, continua a escrever. Agora está encostado a uma coluna na penúltima página do Público.
Confesso que não os leio regularmente. Nem ao Público, nem ao MEC.
Ontem, no pequeno almoço de hotel, com o jornal metido no meio da mesa do «mata-bicho», conferi a forma da caneta do MEC... que começava por nos lembrar, que o PR se lembrou de nos lembrar que os «portugueses esqueceram o mar, a agricultura e a indústria».
Apesar do «obsceno» da lembrança ter sido feita por quem nos levou ao esquecimento, Cavaco, como bem recorda MEC, o resultado da «miragem europeia» não podia ser outro: já não há dinheiro.
Aqui chegados, com a devida vénia, vamos deixar MEC falar, escrevendo como nos bons velhos tempos:
«Não se fiem na conversa dos serviços e da tecnologia. Agora e na hora do desespero valem a sardinha, a batata, e, caso ainda haja alguns patacos, a exportação de alguns tecidos e sapatos.
Resumo: estamos resumidos ao que Deus nos deu. Sol, oliveiras, carapaus e vinhas.»
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