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Ir é bom.
Gosto de gostar de Ir. Por mim vou, no Ir.
Para mim o Ir é casado com o sim, assim uma espécie de nova palavra "Irsim".
O Ir é uma aprendizagem sob tolerância:
a pessoas
ao ar
a comportamentos e hábitos
a cheiros
a temperaturas
a sons
a valores
a prioridades
a uma nova luz.
Depois de Ir somos Mais.
E depois de Ir há o Voltar que é outra vez Ir escrito com um "V": VIr.
E volta-se a (V)Ir pela aprendizagem da falta:
das pessoas
do ar
dos comportamentos e dos hábitos
dos cheiros
dos sons
dos valores
das prioridades
da luz.
Se o regresso pode ser um orgasmo, tal só pode acontecer depois de termos sentido a liberdade do Ir.
Vamos e Voltamos. Vamos ali, voltamos aqui. Somos daqui e dali...onde queremos e temos que Ir.
Não devia ser possível morrer sem Ir a todo lado. E ser do mundo. Todo.
Rui Massena, D-Day, Albúm Solo (Fev. 2015)
(sugestão musical para Ir lá acima e Voltar a ler o texto)
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