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Há pequenas coisas na vida que não se conseguem explicar.
Se falamos de pequenas coisas, vamos dar um pequeno exemplo:
- cada vez que escuto o som da sigla FMI, logo me ocorre FBI!
O pior vem a seguir.
Nos filmes, sempre que chegava o FBI, chegava o rigor, a competência, a seriedade.
O filme continuava, e muitas vezes, tantas vezes, não era bem assim.
Do lado do FBI também havia menos rigor, incompetência e até agentes corrompidos!
O FMI parece o FBI. Desde que aparece no filme...até ao fim da fita.
Vejamos o que escreveu o FMI, na semana passada, sobre a economia de Obama:
«Os cortes automáticos na despesa não só colocam fortes entraves ao crescimento no curto prazo, como reduções indiscriminadas nos gastos da educação, ciência, ou infraestruturas, podem pôr em causa o potencial de crescimento do médio prazo.»
Não se entende. Lá, nos Estados Unidos, é mau! Cá, em Portugal, é bom!?!?
Tudo isto é demasiado complexo para se abordar de forma tão simplista, mas é evidente que há aqui qualquer coisa que está errada!
E assumir o erro, depois do mal estar feito - como aconteceu na Grécia - de pouco ou nada vale.
Valha-nos a coragem das palavras simples do Alemão mais simpático da nossa Europa, e que esta semana veio receber as chaves de Lisboa, Martin Schulz, Presidente do Parlamento Europeu:
«Se eu fosse desempregado em Portugal, diria que (os do FMI) não batem da cabeça»
Ah! E parece que FMI, tal como FBI, nem sempre é bem frequentado: Strauss Kahn perdeu-se por sexo; o ex-chefe de gabinete da Sra. Lagarde anda a ser investigado; a Sra. Lagarde escrevia "coisas estranhas" ao Sr. Sarkozy... and so on, and so on!
Mas "isto" do FMI, FBI and me, só rima se misturar o Português com o Inglês.
Hum! Misturas nunca dão bom resultado.
Deve ser por isso que "isto" está a correr mal, muito mal...
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