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14-2

05.04.20

rua do vale.JPG

Isto é uma prosa. Vamos evitar os números. No entanto, começamos assim:

- 10 anos. Dez anos é muito tempo, diz a canção.

Foi este tempo que tirou mil seiscentos e trinta e nove potenciais eleitores ao concelho de Oliveira do Hospital. Sem surpresa: menos pessoas, menos eleitores.

Nesse mesmo tempo, quem perdeu mais votos do que o concelho perdeu de potenciais eleitores, foi a Direita, com nomes: PPD-PSD e CDS-PP. Vamos conferir: em 2009 estes dois partidos conseguiram 5901 votos; em 2019 a soma dos votos não passou os 3503. Em dez anos a Direita Clássica perdeu, em Oliveira do Hospital, dois mil trezentos e noventa e oito votos!

Em 2009 o PS ganhou, tal como em 2019. Mas se o PSD e o CDS fossem uma coligação, ganhavam.

Em 2011 o PSD ganhou, sem coligações. Em 2015, o PSD juntou-se ao CDS e ganhou outra vez, mas somou menos votos do que tinha somado sem o CDS em 2011. Ainda assim, sempre acima do registo dos 5000 votos. O PS, depois de 2009, não conseguiu ir além do intervalo entre os 3400 e os 3800 votos.     

Os sinais de 2015 eram uma evidência: o PSD, que então ganhou a nível nacional, estava em queda livre em Oliveira do Hospital.

Em 2019 o PSD contou apenas 3080 votos. Em 2009, 4675. Ao PS, em 2019, bastou-lhe subir cerca de 250 votos para somar 4003 votos e voltar a ganhar em Oliveira do Hospital, dez anos depois. Do lado da Direita mais pronunciada, o cenário é ainda mais esclarecedor: o CDS perdeu dois terços dos votos na última década. A estrelinha da Esquerda brilha ainda mais se chamarmos ao exercício o Bloco de Esquerda, que quase chegou aos 800 votos no último acto eleitoral, a sua melhor votação de sempre na terra do cavaleiro.

O outrora bastião laranja mudou de cor. Agora os tons são muito mais rosa.

Todas estas contas se resumem num placard tipo futsal: 14-2. Na soma de 16 freguesias, agora somam menos em consequência das uniões, o PS ganhou em 14!

Não vale meter nestes apuramentos o efeito nacional. Apesar da vitória do PS, o PSD ganhou, como habitualmente, em Viseu: também não vale meter Alexandrino neste barulho, o Presidente do Município e da CIM, dado que ele já cá estava em 2015 e nas últimas eleições locais somou o dobro dos votos do PS.

Este texto não é uma análise política, o que tornaria obrigatório falar da galopante abstenção. Este texto é uma nota de preocupação pela democracia, que respira saúde na possibilidade de alternativa.

Em Oliveira do Hospital, essa saudável possibilidade parece estar ausente!...E a democracia doente(?).

Vitor Neves

(publicado no jornal Folha do Centro, 10 Outubro de 2019)

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publicado às 17:43

A Cadeira Vazia.

29.09.17

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Quando ser Partido por definição, passa a estar partido como maldição: eis o PSD de Oliveira do Hospital.

Desde que Mário Alves e José Carlos Mendes partiram o PSD ao meio, nunca mais o Partido partido voltou a ser Partido inteiro.

A história recente do PSD local é um recheio de capítulos de guerras e guerrinhas, de entradas e saídas, de abandonos, de demissões, de zangas, de desistências e maledicências.

E agora a Cadeira! A Cadeira Vazia no debate politico mais visto e ouvido de sempre em Oliveira do Hospital.

Como foi possível?

Alguém devia ter dito a João Paulo Albuquerque que, em democracia, nunca, mas nunca se deixa a Cadeira Vazia.

Aquela Cadeira Vazia vai ficar para sempre na memória política de Oliveira do Hospital.

Sim, Oliveira do Hospital, que tanta vitória tem dado ao PSD, não merecia aquela Cadeira Vazia.

Uma enorme perda, pela ausência; uma absoluta e profunda tristeza, pelo acto e pelo facto.

Independentemente do que aconteça na noite eleitoral autárquica de domingo, o facto das eleições locais de 2017 já tem fotografia: A Cadeira Vazia.

E o que é que era bom que acontecesse no próximo domingo?

Como não acreditamos nas apregoadas virtudes de governar em minoria, desejamos que José Carlos Alexandrino ganhe com maioria, por ser o melhor de todos os candidatos. Mas nada de 7-0! É preciso oposição!; e desejamos que Nuno Alves chegue à vereação, pela sua coragem e disponibilidade, pela sua honestidade democrática, pela sua urbanidade.

Domingo, vamos votar. E depois conferimos o sortilégio dos Nossos desejos.  

Vitor Neves   

 

(publicado no jornal Folha do Centro, 27 Setembro de 2017)

 

 

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publicado às 17:05

Ai o voto...

11.10.15

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Portugal foi a votos. Portugal ficou pior do que estava.

Quem ganhou, não tem maioria para governar. (Passos como Sócrates quando perdeu a maioria... e Sócrates governou até ao dia que Passos deixou...)

Quem perdeu, pode somar votos para governar, a três, em maioria...com ideias que não somam.

Nada faz sentido.

Cavaco, o Presidente, quer um governo com todos, e assim acabar com a alternativa que é base da democracia.

Costa, o derrotado, parece querer(?) ser primeiro ministro, com o "seu" PS que perdeu em toda a linha - nem o PSD ultrapassou na AR - e com o apoio do BE e do PCP...que tanto mal lhe fizeram e dele disseram.

O PCP que não quer a Europa nem o Euro, mas quer o PS no governo!...e um ex-padre madeirense em Belém!!!

Nada faz sentido.

Portugal é um êxito para a política europeia mas um problema económico, com uma dívida pública de 2015 em 130% do PIB, com desemprego elevado, limites de défice ultrapassados, sem crescimento e a dever mais dinheiro ao estrangeiro do que em 2011. E pendurado no benefício do momento de juros baixos e petróleo a preço de saldo.

Nada faz sentido.

Quem ganha deve governar e a maioria só devia ser necessária para três ou quatros decisões de âmbito estrutural.

Assim faria sentido, mas não faz, porque não é assim que está escrito nos livros da lei.

Vamos ter que ir a votos outra vez. Mais cedo ou mais tarde. Que pena não poder ser já...

Portugal não se governa em minoria, e não pode ser governado pela maioria que perdeu.

Não faz sentido. Não é sério.

Portugal governa-se com quem ganha nas urnas: se somar uma maioria, melhor...e mesmo assim, sabe Deus!...

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publicado às 15:47

A Maioria

05.10.15

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A maioria de Nós não quer saber da maioria deles.

Foi este o resultado mais relevante da noite eleitoral de 4 de Outubro.

Quem não votou, se fosse um partido, ganhava a maioria. E a maioria que votou, não quis dar a maioria a quem quer que fosse para governar.

A noite eleitoral do primeiro domingo de Outubro foi uma noite de derrotas.

Perdeu a democracia com tanto voto perdido na maior abstenção de sempre em eleições legislativas, Perdeu a coligação PSD/CDS-PP que perdeu a maioria.

Perdeu o PS que não ganhou a maioria e que viu a outra esquerda ganhar mais peso na maioria da sua esquerda.

Perdeu a CDU que agora está em terceiro à esquerda e perderam os dissidentes "bem pensantes": o Marinho, o Rui, a Ana e a Joana.

Perdeu Portugal que está metido num grande imbróglio político, sob um sufoco económico e financeiro e, não deverá tardar muito, voltará a votar.

Festejaram as meninas do Bloco uma votação record que as coloca no terceiro lugar do pódio partidário e "os animais" do PAN que chegaram à Assembleia, numa noite de chuva de perdas.

A maioria de Nós não quer saber da maioria deles.

 

(publicado em radioboanova.com, 5 de Outubro de 2015)

 

ps.: o concelho de Oliveira do Hospital voltou a dizer nas urnas que vota à direita! Tal facto devia fazer pensar os respectivos partidos na razão pela qual, nas Autárquicas, a esquerda ganha e por tantos....

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publicado às 14:10

Um olhar sobre as Autárquicas 2013...

Nacional

 

Vencedor: Rui Moreira

Vencido: Luís Filipe Menezes

 

- Abstenção recorde: 47,4%.

Este número quer dizer, em linguagem simples, que em cada universo de 10 votantes apenas 5 votaram.

E a legitimidade democrática, nomeadamente de quem ganha?

Os votos brancos foram recorde e superaram os votos no CDS-PP!

Os votos brancos e nulos foram outro recorde que igualou os votos nos Independentes!!

O sistema a mudar por dentro? (I)

 

- PSD grande derrotado. BE desapareceu.

 

- PSD, CDS e PS perderam quase um milhão de votos.

O PS ganhou como nunca tinha ganho: mais votos do que a concorrência; mais câmaras; mais mandatos; conquistou a ANM…mas perdeu eleitores, perdeu votos.

O sistema a mudar por dentro? (II)

 

- CDU: grande noite. O Alentejo é outra vez vermelho. Quem diria.

 

- CDS-PP: um “penta” de câmaras salvador. Portas, na noite eleitoral, foi malandro com Passos e o PSD, a quem roubou câmaras.

 

- Independentes: movimento crescente, ainda que não uniforme, e que veio para ficar. Grandes conquistas: Porto, Matosinhos e Oeiras.

O sistema a mudar por dentro? (III)

 

- O fim das "eternidades": Braga (PSD, antes PS de Mesquita Machado); Guarda(PSD, antes PS); V. N. Poiares (PS, antes PSD de Jaime Soares)

 

- Os vivas ao condenado e preso Isaltino: indigno!

 

- A contagem e divulgação dos resultados (MAI): um fiasco penoso e lamentável e…caro, pelo que se sabe. E as sondagens também se espalharam…

 

Regional

 

Vencedor: Álvaro Amaro

Vencido: Barbosa de Melo

 

- Viseu manteve-se laranja, agora com o ex-governante Almeida Henriques; Guarda mudou para o PSD com Álvaro Amaro; Coimbra mudou para o PS, com o regressado Manuel Machado.

 

- Nelas: PS ganhou no voto-a-voto com o PSD (ambos chegaram aos 44%...)

 

- Municípios Adiber (Arganil, Góis, Oliveira do Hospital, Tábua): tudo na mesma….em Seia também…em Gouveia regressou o PS.

 

Local

 

Vencedor: José Carlos Alexandrino

Vencido: António Duarte

 

- E tudo o PS levou.

Vitória plena sem paralelo histórico.

Câmara Municipal: PS 6; PSD 1

Assembleia Municipal: PS 15; PSD 5; CDS-PP 1

Juntas de Freguesia: PS 13; I 2; CDU 1

 

Nota: Cristina Oliveira, a candidata do PSD, muito bem na hora da derrota (e também José Vasco Campos): fair-play e tranquilidade, ao prestar declarações em exclusivo e EM DIRECTO para a Rádio Boa Nova, no especial Autárquicas 2013.

 

 

(opinião emitida em ca$h resto z€ro/rádio, segunda-feira, 30 de Setembro de 2013, 18:30, em Rádio Boa Nova FM 100.2 e radioboanova.com )

 

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publicado às 16:11

Domingo, dia 29, depois dos votos contados, José Carlos Alexandrino vai fazer mais uma festa, a da vitória!

Escrever uma opinião é um risco. Escrever uma previsão é o risco. Arrisco.

Os especialistas dizem que no jogo eleitoral autárquico os adversários do candidato- Presidente em exercício nunca ganham as eleições, este é que as pode perder. Não parece que em Oliveira do Hospital tal vá acontecer.

José Carlos Alexandrino pode mesmo conseguir o impensável para o PS há quinze ou vinte anos atrás, num concelho outrora satélite do cavaquistão: duas vitórias autárquicas consecutivas e a segunda com maioria!

José Carlos Alexandrino, conhecedor da importância da técnica e da táctica dos seus tempos de «mister», deu provas de ter aprendido a técnica da política e ser bom na táctica, não mexendo na equipa, nem nas posições e sabendo tirar proveito do apoio do comunista António Lopes. E quer muito ganhar!

Oito anos como Presidente do Município de Oliveira do Hospital vão gravar o nome de Alexandrino na história política do concelho e do distrito e pode muito bem acontecer que ao chegar a casa no domingo de madrugada se possa ouvir a sua voz, da janela do quarto, no grito que James Cameron imortalizou na voz de Leonardo Dicaprio: «I´m the king of the world.» No mar autárquico não há icebergs.

Há quatro anos Alexandrino e o PS ganharam porque o PSD estava (re)partido, por dois. Quatro anos depois o PSD parece na mesma, partido, apesar da determinação, do tom aguerrido e do bom ar de Cristina Oliveira, a candidata. 

A simpatia que transpira a candidatura do CDS-PP até pode atrapalhar mais Cristina Oliveira do que o actual Presidente da Câmara. Assim, do lado político-partidário não parece existir grande ameaça para a reeleição do professor.

E a avaliação do mandato por parte dos munícipes? Ora é aqui que entra a palavra da moda inventada por políticos e economistas: Contexto(!), que mais não é do que a desgraça financeira e económica que tomou conta de tudo e de todos e obrigou a que tomassem conta de Nós, Portugueses.

O Contexto foi o maior inimigo e o maior amigo de Alexandrino. Inimigo durante o mandato e amigo no dia do voto.

O desemprego, a falta de investimento, as freguesias, as escolas, etc., tudo se explica no Contexto.

Sim, é razoável admitir que Alexandrino não fez mais e melhor por causa do Contexto. Sim, é razoável admitir que muitos vão votar PS porque o Homem não podia fazer mais no actual Contexto.

Valha a justiça no reconhecimento que Alexandrino leu bem o Contexto.

Passou a vestir a camisola do PS por dentro, controlou as contas (chamou para a tarefa um Homem do PSD!) e virou-se para as pessoas. Aproximou-se delas. Solidarizou-se com elas. Fala com toda a gente. Mostra disponibilidade para ajudar toda a gente. Conhece toda a gente em todo o lado.

Alexandrino apostou em promover as pessoas promovendo a sua terra. Encheu as pessoas de orgulho com eventos e festas a mostrar o que era delas e para elas, do queijo ás bicicletas, da moda aos carros, do Quim Barreiros ao Tony Carreira e…Você na TV- não sei se ainda há um «oliveirense» que não tenha aparecido na televisão.

Tudo isto somado vai dar muitos votos. E a vitória.

 

(publicado no jornal Folha do Centro, terça-feira, 24 de Setembro de 2013)

 

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publicado às 13:35

 

Os mal entendidos por existir mais do que uma Maria na terra são tão velhos como a mais velha profissão do mundo.

Importa esclarecer que o José Carlos que protagoniza o título deste texto não é quem pode estar a pensar que seja. Não, não é, o Presidente do município de Oliveira do Hospital. Mas podia ser, como adiante poderemos concluir.

Para começar, o José Carlos de quem falamos é o homem que com um safanão, no último acto leitoral autárquico, empurrou Mário Alves para fora do poder e “ajudou” a sentar na cadeira respectiva José Carlos Alexandrino.

O homem do «Movimento Oliveira do Hospital sempre», independente zangado com o PSD, parecia estar a preparar-se para nova tentativa para deixar de ser o Senhor Vereador e passar a ser o Senhor Presidente, em 2013.

Visto de fora, os ventos políticos locais sopravam a seu favor.

O PSD local mudou de mãos, e o novo homem-forte é o mesmo homem que tinha estado ao lado de José Carlos Mendes nas guerras longas e duras contra o PSD de Mário Alves, digamos assim.

No diz-se disse da política local, ainda que sem aclamações nem unanimidades, dava-se como certo que José Carlos iria enfrentar outra vez José Carlos, mas desta vez sem Alves no meio, e com camisola de toda vida vestida, a cor de laranja.

Estava à vista um derby «PS-PSD» que só por duas vezes não terminou com a derrota do partido da rosa.

No calor do verão, em Julho, tudo mudou.

Mendes, o José Carlos, qual independente, soltou um grito magoado e bateu com a porta nas suas ambições políticas. Retirou-se.

Alexandrino, o José Carlos Presidente, terá coçado a cabeça e questionado: - Agora quem vem aí? Apesar da impar popularidade que desfruta no concelho, a ameaça do PSD aparecer com um nome sonante e baralhar as contas da reeleição podia - ou ainda pode?- ser um caso sério.

Entretanto o PSD local parece mais calmo internamente e mais aguerrido e agressivo externamente, ainda que os ecos da austeridade da governação nacional possam estilhaçar qualquer estratégia local. Mas no Cavaquistão Oliveirense o PSD é sempre candidato a ganhar.

Subsiste entretanto o diabo do detalhe: para o PSD poder derrotar o PS, liderado por um José Carlos que parece ser «o Cavaleiro» do coração do concelho, é preciso ter…candidato. Convenhamos que é estranho constatar que, se as freguesias deixarem, daqui a um ano as eleições já foram, e o PSD ainda não tem candidato!          

E assim é complicado fazer contas.

Talvez tenha sido para fazer bem as contas que José Carlos, o Presidente, foi ao PSD “contratar” Paulo Rocha.

 

(publicado no Jornal Folha do Centro, edição de 26 de Novembro de 2012)

 

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publicado às 11:40


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