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Já está. O Governo tomou posse.
E Portugal precisa de governo.
Para ter governo, o país precisa de Cometimento, de Confiança e de Capital ou, como aqui se gosta de dizer, de Cash.
São 3 C's que o Governo precisa de assegurar para o país ter governo... e a primeira condição para chegar a qualquer dos C's é ter Governo.
Curiosamente também somam 3 C's as iniciais de três dos protagonistas da política nacional:
Catarina,
Cavaco, e
Costa.
A seguir, 3 sms's para os 3 C's.
Catarina: a Menina vive o grande momento da sua vida política, mas não se convença que agora é sempre a subir. Olhe que não, vai ser a descer e até pode parecer-lhe que vai a subir.
Como actriz que foi, sabe o que é o palco. Não se chegue muito à frente, pode cair. E desempenhe apenas e só o Seu papel. Não se deslumbre.
Cavaco: o Senhor ou diz o que deve mas não faz o que devia; ou faz o que deve e diz mais do que devia; ou não disse nada nem fez nada que a gente se lembre. É falta de jeito. Pouca sorte, Sua e nossa. E que jeito que dava o Senhor ter jeito para Presidente. Pelo menos uma vez, desta vez(?).
Costa: o Senhor perdeu as eleições.
- Sucumbi.
Nunca fiz parte. Fiquei de parte. Senti-me à parte.
Eis que chega o dia em que tens que entrar. Fazer parte.
Aqui estou eu neste mundo fascinante, desafiador, veloz, perigoso, assustador: «a net».
E na «net» ter um blogue (ou devo escrever blog?). Ser um no meio de milhões.
No fundo é assim que estamos no mundo e na vida: somos uma unidade no meio de milhões. E não é por isso que não queremos estar, não é por isso que não queremos deixar a nossa marca, não é por isso que deixamos de ter a nossa individualidade.
Dizem-me que os blogues são arquivos mortos de palavras. Que seja. Há sempre um dia que vamos ao arquivo.
Dizem-me que os blogues são diários de vida que num click partilhamos com o mundo. Que seja. Há sempre um dia em que queremos dizer ao mundo que estamos aqui.
Como vai ser o meu blogue? Como todos os outros, só que este sou eu lá dentro.
Um blogue, que tal como o dono, gosta de pessoas. «O gosto», essa expressão-instituição do facebook, vai ser possível dizer, ou não, na página do livro inventado por Zuckerberg.
Faço opinião publicada desde que cheguei aos 18 anos. Aliás, o «ca$h resto z€ro», começou na rádio, em 2011. Palavras faladas «na Boa Nova» do alto da “minha” serra.
Agora o «ca$h» mete-se na floresta de meios dos nossos dias e partilha-se em todo lado! Aqui, na rádio, no jornal, no facebook, partilhamos olhares com a máquina fotográfica das palavras.
Antes de sair do primeiro texto, podia explicar qual a razão de, num instante de inspiração, ter escolhido «ca$h resto z€ro» como a marca daquilo que escrevo, que digo. É melhor não. Cada um que ajuste a dita razão à sua medida. Talvez um dia…
Desde miúdo que gosto de ter opinião. De a escrever. De a dizer. De a partilhar e confrontar. E continuo a gostar.
- Sucumbi. Está dito.
Começa agora.
Se me assustam os riscos da partida para a esta viagem? Nem tanto.
Tal como outrora, continua a existir o «On»….. e o «Off».
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