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Apesar da fartura de notícias relacionando a iminente morte da imprensa com uma crise da comunicação, surgem cada vez mais sinais de que as coisas não são assim.

Recentemente a “Advertising Age” publicou um trabalho no qual reflectia sobre o sucesso de alguns título que souberam desenvolver aquilo a que chamaram “uma árvore de interesses” - ramificações, a partir do tronco original da marca, em papel, que passam por diversos aproveitamentos digitais, por operações de venda on line, mas também por spin-offs virtuais que exploram nichos de interesse dentro da marca principal e por eventos e iniciativas públicas que fornecem conteúdo editorial e são ocasiões especiais de interacção pessoal entre leitores e editores.

Alguns estudiosos de comunicação olham para o que se passa hoje em dia e afirmam que estamos a sair do “parênteses de Gutemberg”: durante cerca de cinco séculos a informação e o conhecimento foram formatados pelo processo tipográfico, mas o digital veio acabar com essa rigidez e veio voltar a permitir a livre troca de colaborações, conversas, opiniões - por definição as edições digitais estão sempre em permanente alteração e actualização.

Há quem diga que esta evolução da forma fixa do papel para a fluidez digital não é nova - é apenas o regresso à tradição oral, à forma original de comunicação entre as pessoas, antes do tal parenteses de Gutenberg - e o twitter parece ser um excelente exmplo disso mesmo.

Talvez estejamos apenas numa transição,  no recomeço de um velho processo: o da comunicação.

As marcas fortes que se afirmaram na informação vão continuar a contar boas histórias, talvez apenas de outra maneira, e é nelas que os leitores continuarão a acreditar.

 

A Esquina do Rio

Manuel Falcão

(Publicado no Jornal de Negócios e no blog na sexta-feira 25 de Outubro de 2013)

 

Nota: o título é retirado do texto, mas não é o título original, a saber:"Sobre a reconversão da comunicação e sugestões avulsas".

A edição em ca$h resto z€ro deste texto, é uma vénia de concordância absoluta com o conteúdo do mesmo. 

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publicado às 23:00

O DEMOSPIN é um estudo que foi apresentado no sábado passado, no Fundão, coordenado por Eduardo Castro da Universidade de Aveiro.

As conclusões do estudo, em linha com os últimos censos, anunciam que em 2040 o interior terá menos um terço da população:

- O interior deserto.

Sem pessoas não há nada.

Baixa natalidade. Fuga de jovens. Falta de tudo. Fuga de todos.

Passeia-se pelos centros das cidades do interior e contam-se lojas e lojas abandonadas e a onde se anuncia: «vende-se»; «arrenda-se».

Se nada for feito, se as políticas não mudarem, em pouco mais de vinte anos mais de 30% do país acaba! 

Um parte de Portugal está a desaparecer.

Dramático! 

  

(opinião emitida em ca$h resto z€ro/rádio, segunda-feira, 28 de Outubro de 2013, 18:30, em Rádio Boa Nova FM 100.2 e radioboanova.com )

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publicado às 23:15

Walk on the wild side. Forever.

 

Canções de palavras que são olhares.

 

Notas de música que são experiências.

 

A vida contada em estado puro.

 

No limite. Sem limite. Com talento.

 

A eternidade abraça-lhe o nome: Lou Reed.

 

 

 

Lou Reed faleceu ontem, aos 71 anos.

Em baixo, um link para a Time, para ler e ouvir o Melhor de um dos Melhores. 

Para sempre. Sempre.  

http://entertainment.time.com/2013/10/27/lou-reed-11-essential-songs/

(Sweet Jane; Walk on The Wild Side; Street Hassle; Perfect Day; Coney Island Baby; Pale Blue Eyes; Sister Ray;Satellite of Love; Dirty Blvd.; I´m Waiting for The Man; Sunday Morning.)

 

 

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publicado às 13:03

esirc!

24.10.13

Já não suporto ouvir, ler ou escrever a palavra crise. Mas a crise afecta todos e tudo. E para quem escreve, a inspiração é tudo.

Agarrei-me ao anagrama da palavra para a escrever aí em cima, assim, como está.

Bem-feita. Se a crise nos está a virar a vida do avesso também nós a podemos escrever ao contrário.

E hoje vou escrever muito ao contrário. Ao contrário do que (quase) toda gente diz, pensa e concorda.

Preparados? Vamos a isto.

 

1-      Portugal nunca devia ter deixado entrar a Troika.

Em Espanha não entrou. Só uma política desvairada do PS, de Sócrates, e um desejo desvairado pelo poder do PSD, de Passos, nos enTroikou o destino.

Todos sentimos falta de ter Pátria. E saudade.

 

2-      O Euro dos grandes não pode ser igual ao Euro dos pequenos.

Sair do Euro é um salto para o desconhecido que pode acabar mal. É melhor não tentar. Mas para um pequeno competir com um grande tem que se encontrar um “handicap”, caso contrário e ao contrário do que devia ser, ganham sempre os mesmos, ou ganha sempre o mesmo- o que ainda é mais grave. E assim o jogo perde a graça e não tem piada nenhuma.

 

3-      A dívida mata!

Não há austeridade que pague dívidas. O país não tem recursos nem meios para crescer 4%, ou mais, para conseguir pagar o que deve. Ou se apaga parte da dívida do lado do deve e do haver; ou se empurra uma parte da dívida lá para a frente, mas muito lá para a frente, de modo a que nenhum de nós a volte a ver; ou nunca mais saímos disto: falidos para sempre.

 

4-      O défice também mata!

Em democracia, o estado Português nunca foi capaz de fechar um ano com as contas sem défice!!! Assim não dá.

Viver sem défice é reduzir despesa ao estado. Reduzir despesa ao estado é despedir funcionários públicos (que duplicaram em cada década e meia após Abril de 74), baixar salários, cortar subsídios e pensões. E só assim é possível pagar menos impostos.

Públicos e Privados: todos diferentes, todos iguais.

 

5-      Sem mercado interno não há mercado externo que nos valha.

Sim, temos que exportar para ali e acoli. Sem vender aqui, poucos ou nenhuns terão condições para conseguirem que os seus produtos e serviços se vendam longe daqui.       

 

6-      Portugal está a ficar velho e…burro!

Portugal envelheceu muito nos últimos vinte anos. Portugal tem cada vez menos jovens: nascem cada vez menos e dos que nascem muitos vão embora. A emigração está a levar os nossos melhores, os que estudaram. E dos que cá ficam, são agora menos aqueles que em idade de estudar dão continuidade aos estudos.

Hoje a competição é para cavalos! Com burros não vamos lá!

 

Maldita sejas, esirc!   

 

ps.: como aqui se antecipou por escrito, José Carlos Alexandrino ganhou as eleições autárquicas e com maioria. Mas a vitória foi tão grande que, qual sortilégio do diabo, Alexandrino tem pela frente o grande desafio da sua vida: saber ser (tanto) poder.    

 

(publicado no jornal Folha do Centro, terça-feira, 22 de Outubro de 2013)

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publicado às 22:00

José Carlos Alexandrino, Presidente do Município de Oliveira do Hospital, ganhou as eleições autárquicas 2013 com uma maioria esmagadora.

É tão grande o feito, como o desafio: o desafio de ser poder.

 

E quais são os desafios de Alexandrino?

- O Partido. Já se sabe que há sempre gente no Partido que gosta de tirar partido...pessoal!

- Os interesses dos lóbis. São peritos a manietar, a controlar, a seduzir. Todo o cuidado é pouco.

- Os amigalhaços. São os do costume, aparecem sempre nestas alturas a reclamar que sempre aqui estiveram. Um perigo.

 

O poder obriga a saber ouvir, a saber ver, quem possa pensar diferente, fazer diferente.

 

Discordar não é ser do contra. E quem não é por mim não é contra mim.

 

O poder obriga a ser pelo Concelho e pelas Pessoas.  

 

ps.: José Carlos Alexandrino é o primeiro convidado do ca$h r€sto zero/Rádio, edição mensal, no último sábado de cada mês.

Este Sábado, na Rádio Boa Nova, depois das 12h, em directo: a opinião do Presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital sobre a Política, a Economia e as Pessoas.

   

(opinião emitida em ca$h resto z€ro/rádio, segunda-feira, 21 de Outubro de 2013, 18:30, em Rádio Boa Nova FM 100.2 e radioboanova.com )

 

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publicado às 22:46

Angola

18.10.13

Angola tem mercado.

 

Angola tem trabalho.

 

Angola tem recursos.

 

Podemos não gostar, podemos não concordar, podemos....não podemos!

 

Portugal está fa-li-do. Um país falido pode pouco. Ou nada.

 

Políticos a "brincar" e a misturar a política com a justiça, podem entornar o caldo...

 

E a quem pode sair cara a "brincadeira"?

Pois, aos que fazem!

Aos milhares de Portugueses e de empresas Portuguesas que (re)fazem a vida em Angola.

 

Muito se lamenta.

 

 

 

(opinião emitida em ca$h resto z€ro/rádio, terça-feira, 15 de Outubro de 2013, 18:30, em Rádio Boa Nova FM 100.2 e radioboanova.com )

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publicado às 16:49

 

«Se as pessoas à sua volta não o virem, ajoelhe-se-lhes aos pés e peça perdão, porque na verdade a culpa foi sua.»

Dostoievsky

 

Qualquer viagem, com patrocínio do Google, pelo mundo WWW, permite encontrar milhões de artigos, mais ou menos profundos, sobre liderança. Sendo assim, não sobram dúvidas: é super-motivante escrever sobre Liderança!

Estranho? Contraditório? Não. De modo algum.

Vejamos: se não escrever nada de novo, não vem mal ao mundo! Dos milhões de textos que existem sobre o tema, milhares e milhares repetem-se; se escrever algo errado, não é relevante! Há tantos autores a escrever coisas patetas sobre liderança, que já não há ser humano que se escandalize; se escrever algo de interessante e alguém der conta, ena, bingo! Até pode ser que me convidem para escrever um livro, melhor, que me convidem para uma conferência, daquelas que se fazem em escolas famosas para platéias reduzidas, mas ilustres.

Num desfolhar ligeiro dos manuais, saltam para a memória duas ou três ideias fortes:

  • A competência de liderança desenvolve-se. Ninguém nasce líder!
  • O líder é reconhecido como líder.
  • O líder é....O líder é...O líder é.....

Estas ideias não são mais do que a melhor técnica para nunca falhar o alvo, isto é, dizer coisas óbvias, não polémicas e evidentes. Assim não há uma “normal alminha” que se atreva a contestar. Na última frase, para evitar mal entendidos deve escrever á frente do «é» tudo o que lhe ocorre em sonhos: perfeito; exemplar; brilhante, etc, etc.. Sim, é verdade, a grande maioria dos manuais dos líderes definem os protagonistas da tribo como gente imaculada, banhada pelo dom da perfeição absoluta e possuidores do chip do automatismo, que impede o que quer que seja que não seja exactamente o que tinha que ser, como deve ser!

Chegados aqui já não há remédio: todos queremos ser líderes! Não é bem, não faz bem, não se aceita, que alguém afirme alto e bom som: sou um liderado! Não pode ser, nem sequer soa bem. Todos somos líderes, mesmo que ninguém reconheça o dito como tal, embora a culpa- julga ele- não seja dele.

O texto podia acabar aqui. Se não há liderados, também não há líderes. Ponto final na liderança.

Mais devagar, talvez exista uma saída!?

Se nós colocarmos a liderança onde ela deve estar, leia-se, definida como um processo de inspiração, de incentivo e fomento de entusiasmo, então, talvez seja possível eu seguir uma determinada liderança, sem que seja liderado, antes sendo líder na definição do meu caminho (profissional, pessoal) buscando inspiração, incentivo e entusiasmo em outrem (que até pode ser no plural) sem deixar de pensar, de ter opinião, de ter opção e de actuar de acordo com valores em que se acredita e que se quer praticar.

Seguir uma determinada liderança não implica não ser líder também. Quantas guerras, quantas perdas, quantas zangas, já se teriam evitado se esta pequena frase estivesse presente em cada um de nós a todos os momentos, nomeadamente no desenvolvimento da nossa vida profissional?

Não entender “isto” é não entender o que é liderança, nos dias de hoje! Sinceramente, a forma como nos vendem Liderança em livros, acções de formação, artigos de jornais e revistas, é a grande razão do desenvolvimento do que defino como o complexo do liderado. É tal o ruído e a epopeia sobre o tema que a confusão que gera na mente da grande maioria leva a comportamentos indíziveis, descontextualizados com o protagonista e com a situação, que oscilam na tabela classificativa entre o penoso e o ridículo. Tudo, para não ser visto como liderado. Tudo para ser líder, como se leu na revista, como disse o formador Americano, como sublinhei no livro do guru que li em Agosto último.

Em todo este processo é preciso falar de comunicação: como comunica um líder com outro, sem que um seja mais líder do que outro e vice-versa?

Falta ainda fazer referência a essa coisa simples chamada exemplo, para termos dito o que nos parece o essencial do essencial sobre liderança.

Antes de sair, ao jeito de remate final, e á falta de uma referência com uso de  citação de gente como Churchil, Mandela, ou, para estar na onda, podia mesmo ser José Mourinho, vou recordar uma frase (em Inglês, tem que ser, desculpem!), proferida em 2001 por Brian Willman, professor da London Business School:

«I strongly believe that leadership is the ability to get extraordinary results out of ordinary people.»

...e ordinários somos todos nós. O que é extraordinário.    

 

 

(publicado em Janeiro de 2006 no site da empresa PMEPartner, e agora aqui (re)editado na íntegra)

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publicado às 22:58

Mundiveste

07.10.13

Hoje em Oliveira do Hospital é feriado municipal.

Diz-se que foi a 7 que chegou a notícia que o país assinala a 5: a implantação da república.

 

Hoje em Oliveira do Hospital foi dia de reconhecimentos e de medalhas, sob o olhar do convidado especial Hélder Lucas, embaixador de Angola.

Os reconhecimentos foram bem entregues e merecidos, entre os quais o da ARCED de João Veloso e o d´ouro ao jornalista e escritor José Manuel Saraiva.

 

Mas a medalha entregue à empresa MUNDIVESTE, pelos seus 40 anos (!) de vida é deveras especial.

Uma empresa com uma vida de 40 anos, é obra!

Os 40 anos da MUNDIVESTE são a aprova provada que nem sempre corre mal e a motivação do acreditar que vale a pena ser empresário, ser empreendedor, gerar emprego, gerar riqueza e bem estar.

A MUNDIVESTE da marca LOLI e das provas de atletismo, memórias que a MUNDIVESTE...para sempre!

 

Nota: guardamos esta frase do discurso solene do Presidente do MOH, José Carlos Alexandrino:

 

«Somos um concelho que serviu de berço a um conjunto notável de comunicadores e testemunhas privilegiadas da História, um espaço onde se cultiva e preserva a liberdade de imprensa como trave mestra do debate democrático e da livre troca de ideias e que incentiva o fluir de ideias e da comunicação. Daqui saiu António Tinoco, José Manuel Saraiva, aqui continua, há mais de 25 anos, a Rádio Boa Nova, a demonstrar isso.»

 

 

(opinião emitida em ca$h resto z€ro/rádio, segunda-feira, 7 de Outubro de 2013, 18:30, em Rádio Boa Nova FM 100.2 e radioboanova.com )

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publicado às 22:27

Abstenção

06.10.13

Depois do foguetório e dos amuos, importa recuperar o que foi deveras significativo do último acto eleitoral que decorreu em Portugal: autárquicas 2013.

Seja qual for a intencionalidade da análise, na Abstenção devemos reparar, e olhar!

Numa definição de dicionário, podemos dizer que a prática da Abstenção é a privação ou desistência voluntária de um direito político, cívico ou social.

Numa linguagem mais descuidada, sob o toldo político, podemos dizer que a Abstenção é a manifestação de quem não quer fazer parte do regime, não quer saber, não acredita.

A Abstenção em Portugal não pára de subir de acto eleitoral para acto eleitoral.

Não é grave para quem perde, é grave para quem ganha: a vitória pode não representar nada e, pior do que tudo, pode não representar a vontade da maioria, como era suposto e exigido.

Caramba, será que ninguém se incomoda por governar sabendo que metade dos que podiam votar não votaram?

Como sempre, os comentadores de tudo com todos, lá se apressaram em desvalorizar e em valorizar, em justificar com ou sem justificativos, sempre de forma tão elaborada(?) quanto atabalhoada. Aliás, logo apelidaram o acto de não ir votar como «fenómeno».

Chega a dar vontade de rir.

TVs, Rádios e Jornais precisam de se encher de forma mais ou menos económica... e não falta gente para dizer que «é assim».

O fim da democracia, o fim dos partidos, a ruptura com as políticas, o fim do sistema, o sinal do protesto, os independentes, a emigração, a migração, o desinteresse social, o egoísmo, etc., etc., ouviu-se de tudo para explicar o «fenómeno»....

Nós, aqui neste espaço, não vamos por aí....  

Vamos, ainda que em definição de frase-feita, juntos com aqueles que reclamam a sintonia com presente, tendo em conta as lições do passado e sabendo que futuro de amanhã não será igual ao hoje, e que hoje não se vive como ontem.

E hoje vota-se em Portugal como ontem e como sempre.

Antes de votar, temos um dia para reflectir, em silêncio. Votamos ao domingo, na nossa freguesia.

Usamos uns papelinhos, uma lapiseira, fazemos cruzinhas com a cabeça enfiada entre pedaços de "tabopan". Os papelinhos, bem dobradinhos, entram na ranhura das urnas (que raio de designação!), onde vão aguardar que alguém os conte e guarda-se o cartão de eleitor junto ao cartão do cidadão. 

As mesas de voto são na escola, na casa do povo, no pavilhão, na junta e em outros locais adaptados.

A maioria que vota, vai votar depois de ir à missa, depois da bica e depois do passeio dos tristes.

Há decadas que votamos assim.

Estamos a chegar à era tecnológica, que talvez seja mais impactante que a revolução industrial, com a internet como o novo mundo do tudo, e votar continua a ser como sempre foi, uma espécie de "RTP Memória" da democracia. 

Num tempo de coolness, kiss, infoxication, NBO, SoMoLo, e-commerce, m-commerce, touchpoints, mashup e de omnicanal, num tempo em que todos somos pela conveniência, pelo low cost, pelo ser prático e rápido, pelo ser moderno, votar é "o disco de vinil", tem graça mas para cada vez menos.

 

E que tal votar via internet, num qualquer dia da semana, de qualquer lado, a qualquer hora?  

 

E depois falamos de Abstenção, combinado?

 

 

 

 

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publicado às 18:16

Um olhar sobre as Autárquicas 2013...

Nacional

 

Vencedor: Rui Moreira

Vencido: Luís Filipe Menezes

 

- Abstenção recorde: 47,4%.

Este número quer dizer, em linguagem simples, que em cada universo de 10 votantes apenas 5 votaram.

E a legitimidade democrática, nomeadamente de quem ganha?

Os votos brancos foram recorde e superaram os votos no CDS-PP!

Os votos brancos e nulos foram outro recorde que igualou os votos nos Independentes!!

O sistema a mudar por dentro? (I)

 

- PSD grande derrotado. BE desapareceu.

 

- PSD, CDS e PS perderam quase um milhão de votos.

O PS ganhou como nunca tinha ganho: mais votos do que a concorrência; mais câmaras; mais mandatos; conquistou a ANM…mas perdeu eleitores, perdeu votos.

O sistema a mudar por dentro? (II)

 

- CDU: grande noite. O Alentejo é outra vez vermelho. Quem diria.

 

- CDS-PP: um “penta” de câmaras salvador. Portas, na noite eleitoral, foi malandro com Passos e o PSD, a quem roubou câmaras.

 

- Independentes: movimento crescente, ainda que não uniforme, e que veio para ficar. Grandes conquistas: Porto, Matosinhos e Oeiras.

O sistema a mudar por dentro? (III)

 

- O fim das "eternidades": Braga (PSD, antes PS de Mesquita Machado); Guarda(PSD, antes PS); V. N. Poiares (PS, antes PSD de Jaime Soares)

 

- Os vivas ao condenado e preso Isaltino: indigno!

 

- A contagem e divulgação dos resultados (MAI): um fiasco penoso e lamentável e…caro, pelo que se sabe. E as sondagens também se espalharam…

 

Regional

 

Vencedor: Álvaro Amaro

Vencido: Barbosa de Melo

 

- Viseu manteve-se laranja, agora com o ex-governante Almeida Henriques; Guarda mudou para o PSD com Álvaro Amaro; Coimbra mudou para o PS, com o regressado Manuel Machado.

 

- Nelas: PS ganhou no voto-a-voto com o PSD (ambos chegaram aos 44%...)

 

- Municípios Adiber (Arganil, Góis, Oliveira do Hospital, Tábua): tudo na mesma….em Seia também…em Gouveia regressou o PS.

 

Local

 

Vencedor: José Carlos Alexandrino

Vencido: António Duarte

 

- E tudo o PS levou.

Vitória plena sem paralelo histórico.

Câmara Municipal: PS 6; PSD 1

Assembleia Municipal: PS 15; PSD 5; CDS-PP 1

Juntas de Freguesia: PS 13; I 2; CDU 1

 

Nota: Cristina Oliveira, a candidata do PSD, muito bem na hora da derrota (e também José Vasco Campos): fair-play e tranquilidade, ao prestar declarações em exclusivo e EM DIRECTO para a Rádio Boa Nova, no especial Autárquicas 2013.

 

 

(opinião emitida em ca$h resto z€ro/rádio, segunda-feira, 30 de Setembro de 2013, 18:30, em Rádio Boa Nova FM 100.2 e radioboanova.com )

 

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publicado às 16:11


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